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ideologia[

marcescente | adj. 2 g.

Que murcha ou pode murchar....


ideo- | elem. de comp.

Exprime a noção de ideia (ex.: ideografia; ideologia)....


ecuménico | adj.

Relativo ao universo, a toda a terra habitada....


democracia | n. f.

Governo em que o povo exerce a soberania, directa ou indirectamente....


direita | n. f. | interj.

Mão direita....


ideologia | n. f.

Ciência da formação das ideias....


ideólogo | n. m.

Aquele que se ocupa de ideologia ou é versado nela....


activismo | n. m.

Atitude moral que insiste mais nas necessidades da vida e da acção que nos princípios teóricos....


edeologia | n. f.

Tratado ou estudo dos órgãos sexuais....


Conjunto dos trabalhos de estrada, via-férrea, etc., acima do nível do solo....


milícia | n. f. | n. f. pl.

Vida ou carreira militar....


neo-realismo | n. m.

Corrente artística e literária, de meados do século XX, muito marcada por ideologias políticas de esquerda, que procurou descrever e representar a realidade social das classes trabalhadoras....


Sistema político ou ideologia cujo fim seria reunir todos os povos islâmicos....


veganismo | n. m.

Ideologia que advoga o boicote aos produtos de origem animal e às actividades em que os animais possam ser usados ou explorados [O veganismo defende um regime alimentar vegetalista]....


Conjunto dos trabalhos de estrada, via-férrea, etc., acima do nível do solo....


partidarite | n. f.

Afeição fervorosa por ou defesa incondicional de um partido político ou da sua ideologia (ex.: blogue isento de partidarite)....


centro | n. m.

Ponto central equidistante de todos os pontos da circunferência ou da superfície de uma esfera....


coxinha | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Coxa pequena (ex.: quando era bebé, tinha umas coxinhas bem gordinhas)....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.


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